Taesa (TAEE11) Dispara com Lucro de R$ 1,69 Bilhão no 4T24 e Dividendos Atrativos e alerta para endividamento
A Taesa (TAEE11), uma das maiores transmissoras de energia elétrica do Brasil, encerrou o quarto trimestre de 2024 (4T24) com um lucro líquido de R$ 1,69 bilhão, um crescimento expressivo de 23,8% em relação ao mesmo período de 2023. A receita líquida IFRS alcançou R$ 3,72 bilhões, registrando um aumento de 10,6% na comparação anual.
Além disso, a companhia reforçou seu compromisso com os acionistas, anunciando R$ 301,5 milhões em dividendos, mantendo-se como uma das principais pagadoras de proventos do setor elétrico. Mas será que vale a pena investir em TAEE11? Confira a análise completa!
1. Taesa (TAEE11): Um Gigante da Transmissão de Energia
A Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. atua exclusivamente no setor de transmissão de energia elétrica, garantindo a segurança e a eficiência do sistema elétrico nacional. Com 39 concessões espalhadas por 18 estados brasileiros, a empresa possui uma malha de aproximadamente 14.000 km de linhas em operação e 2.000 km em construção.
A companhia opera tanto de forma independente quanto por meio de parcerias estratégicas e consórcios, garantindo alta eficiência operacional e baixo risco regulatório. Seu modelo de negócios permite fluxo de caixa estável, essencial para manter altos pagamentos de dividendos aos acionistas.
2. Desempenho Financeiro do 4T24: Lucro em Alta e Endividamento Sob Controle
Os números da Taesa (TAEE11) no 4T24 reforçam sua solidez e eficiência operacional.
- Receita Líquida IFRS: R$ 3,72 bilhões, aumento de 10,6% em relação ao 4T23.
- Lucro Líquido IFRS: R$ 1,69 bilhão, crescimento de 23,8% na comparação anual.
- EBITDA Ajustado: R$ 520 milhões, um salto de 31% em relação ao ano anterior.
Endividamento da Taesa: Está em um Nível Seguro?
Apesar do forte crescimento, o endividamento da Taesa continua sendo um ponto de atenção para investidores. A alavancagem da empresa, medida pelo índice de dívida líquida/EBITDA, ficou em 4,5x, um nível elevado, mas esperado devido aos recentes investimentos em expansão.
- Dívida líquida: R$ 11,3 bilhões, um aumento em relação ao trimestre anterior.
- Custo da dívida: Controlado, com grande parte atrelada a índices inflacionários, reduzindo riscos de volatilidade.
- Prazos longos: A maior parte da dívida tem vencimentos a longo prazo, o que minimiza riscos financeiros no curto prazo.
A estratégia da Taesa é equilibrar a expansão da infraestrutura com uma gestão rigorosa da dívida, garantindo crescimento sustentável e pagamento contínuo de dividendos.
3. Dividendos da Taesa (TAEE11): O Que Esperar?
A Taesa é uma das ações mais queridinhas dos investidores de dividendos. No 4T24, a empresa anunciou a distribuição de R$ 301,5 milhões em proventos, consolidando-se como uma das melhores pagadoras da Bolsa.
Quanto a Taesa Vai Pagar em Dividendos?
- Proventos do 4T24: R$ 301,5 milhões.
- Dividend Yield Projetado:
- 2024: 6%
- 2025 e 2026: 8%
- A partir de 2027: dois dígitos!
Com esses números, TAEE11 segue como uma das melhores ações para quem busca renda passiva no longo prazo.
4. Expansão e Inovação: O Futuro da Taesa
A Taesa (TAEE11) continua apostando em expansão e inovação para fortalecer sua posição no setor elétrico.
- Novos Empreendimentos: Entrada antecipada em operação do empreendimento Pitiguari e energização de dois reforços na concessão Novatrans, adicionando uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 38,9 milhões.
- Redução de CAPEX: Em 2024, o CAPEX caiu 49,6%, totalizando R$ 1,04 bilhão, refletindo o término de ciclos de investimentos e maior eficiência operacional.
- Sustentabilidade (ESG): A empresa está implementando projetos para reduzir sua pegada de carbono e modernizar suas operações, garantindo crescimento sustentável.
Essas iniciativas demonstram que a Taesa está preparada para crescer sem comprometer seus dividendos, mantendo-se como uma excelente opção para investidores do setor elétrico.
Conclusão: Ainda Vale a Pena Investir em Taesa (TAEE11)?
Os resultados do 4T24 mostram que a Taesa (TAEE11) continua forte, com crescimento consistente, boa rentabilidade e dividendos atrativos.
✅ Lucro em alta: Crescimento de 23,8% no lucro líquido.
✅ Dividendos robustos: Yield projetado acima de 8% a partir de 2025.
✅ Expansão eficiente: Novos empreendimentos impulsionando a RAP.
⚠️ Endividamento controlado: Risco moderado devido a investimentos recentes.
Portanto, a empresa segue como boa pagadora de dividendo, porém é necessário seguir com cautela devido ao alto endividamento que pode diminuir os lucros e, consequentemente, o pagamento de dividendos.
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